Aqui apresentarei um estudo mostrando os deuses pagãos que vem sido adorados a milênios desde babilônia ate os dias atuais:
Ēl (אל) é uma palavra semitica do Noroeste traduzido em português quer como deus ou comoDeus e as vezes não traduzida como El, dependendo do contexto.
No Levante como um todo, El ou Il era o deus supremo, o pai da humanidade e de todas as criaturas e o marido da Deusa Aserá como atestado no Ugarit. Governava a todos do monte Saphon e foi sob sua égide que Baal/Hadad casou com Anat e derrotou o deus do mar Yam e o deus da morte Mot, tornando-se o rei dos deuses.
A palavra El foi encontrada no topo de uma lista dos Antigos Deuses (o que pode significar que ele seria o Pai de todos os Deuses), nas ruínas da Biblioteca Real de Ebla, no sítio arqueológico de Tell Mardikh na Síria datado de 2300 aC. Ele pode ter sido um deus do deserto em algum ponto, já que os mitos dizem que ele tinha duas esposas e que havia construído um santuário com eles e os seus novos filhos no deserto. El tinha gerado muitos deuses, mas os mais importantes foram Hadad, Yam e Mot, cada um dos quais possui atributos semelhantes aos deuses gregos Zeus, Poseidon ou Ofion e Hades ou Tânatos respectivamente. Os mitologistas gregos identificam com El Cronos (não Chronos).
Baal (em hebraico בַּעַל) é uma palavra semítica que significa Senhor, Lorde, Marido ou Dono (Dom). Baal é representado em grego comoBelos e em latim como Belus. Esta palavra em hebraico é cognata de outra em acádio, Bel, com o mesmo significado. A forma feminina de Baal é Baalath, o masculino plural é Baalin, e Balaoth no feminino plural. Esta palavra não tinha conotação exclusivamente religiosa, podendo ser empregada em relações pai e filhos (por exemplo) não sendo obrigatória uma separação hierárquica.
A determinada altura na história dos antigos habitantes da zona da Mesopotâmia começou a existir uma confusão relativa à identificação dos deuses. Cada lugar adorava uma mesma divindade, mas com um nome diferente e isto tudo fomentou a dificuldade de hoje em identificar a diferença entre os deuses.ex: o baal introduzido em Israel por Acabe foi Baal-Melkart.Mas havia outros como Baal-Zebube, o nome Belzebu (usado frequentemente no Novo Testamento para definir o príncipe dos demônios) nada mais é do que uma pronúncia mais fácil do mesmo nome.
Mais tarde Baal deu origem a Beliel o qual vem grandemente referido até no novo testamento. Este personagem teve a sua origem muito anteriormente como o príncipe do mundo epíteto que lhe garantia uma superioridade em relação aos outros componentes da divindade desta época. Este deus era conhecido também por Enki - O Senhor da Terra. [carece de fontes]
Na Bíblia se faz referência a Baal que poderia ser um epíteto de Hadad ou Adad que era uma divindade cananeia e suméria. Um deus da fertilidade.
Este deus Adad dos sumérios viria a ser o deus Sin dos acádios mais tarde, pai da bíblica Astarte (filisteus) e do seu irmão Camos ou Camoesh. Ambos também fizeram parte da mitologia Suméria e Acaádia, como Ishtar e Shamash.
Astarte (grego Αστάρτη) (hebraico עשתרת) - personagem do panteão fenício e na tradição bíblico-hebraica conhecida como deusa dos Sidônios (I Reis 11:2). Era a mais importante deusa dos fenícios. Filha de Baal e irmã de Camos, deusa da lua, da fertilidade, da sexualidade e da guerra, adorada principalmente em Sidom, Tiro e Biblos.
Identidade
- Nome: Asterate / Asterath / Astarote / Astorate / Asterote / Astorete / Astarte / Astartéia / Asera / Baalat.
- Família: Filha de Baal, Irmã gêmea de Camoesh (Camos), esposa de Tamuz
Os seus rituais eram múltiplos, passando por ofertas corporais de teor sexual, libações, e também a adoração das suas imagens ou ídolos. O seu principal culto ocorria no equinócio da primavera e era altura de grandes celebrações à fertilidade e sexualidade. O sexualismo e erotismo ligados ao seu culto fazia dela uma deusa muito adorada entre os povos da altura, exatamente pelo seu teor. Talvez seja este o motivo que levou o rei Salomão a adorar esta deusa (1 Reis 11:5), contrariando o seu Deus.
Em Sidom o culto era dividido principalmente entre dois deuses Eshmund e Asterate (Astarte). Astarte era esposa do deus Tamuz que vem referenciado na Bíblia em Ezequiel 8:14.
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